4 lições de gestão que aprendemos com Noé
As lições bíblicas são aplicáveis a qualquer situação das nossas vidas, inclusive nos aspectos administrativos das igrejas. Você sabia, pastor, que pode aprimorar sua gestão aprendendo com as histórias de personagens bíblicos? Hoje, vamos te mostrar os aprendizados da gestão de Noé – o homem que caminhava com Deus.
Quem foi Noé?
A história de Noé está descrita no livro de Gênesis, a partir do capítulo 6. Esse homem, segundo as escrituras, foi o primeiro filho de Lamec e neto de Matusalém – ele pertencia a nona geração depois de Adão. Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafé.
Quanto tinha por volta de 480 anos, Deus disse a Noé que toda a humanidade estava corrompida, repleta de violência, maldade e injustiças e que, por causa disso, ele enviaria um dilúvio para destruir a terra inteira. Veja:
“O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal. Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra; e isso cortou-lhe o coração. Disse o Senhor: “Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os animais grandes, os animais pequenos e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito”. (Gênesis 6:5-7 – NVI).
Porém, embora a corrupção de todos os seres humanos fosse tamanha, Noé era um homem justo e íntegro, ele verdadeiramente andava com Deus. Por isso, Deus poupou ele e sua família, dando-lhe uma ordem:
“Eu vou mandar o dilúvio sobre a terra, para exterminar todo o ser vivo que respira debaixo do céu: tudo que há na terra vai perecer. Mas com você eu vou estabelecer a minha aliança e você entrará na arca com sua mulher, seus filhos e as mulheres de seus filhos.” (Gênesis 6:17-18 – NTLH).
A instrução do Criador era bastante exata: Noé precisava construir uma arca de madeira, com três andares e uma entrada pelo lado, medindo cento e cinquenta metros de comprimento, vinte e cinco de largura e quinze de altura. Esse grande barco serviria como refúgio para que Noé, sua família, e um par de cada ser vivo da terra sobrevivesse ao dilúvio.
Essa história a gente aprende desde criança…
A arca de Noé
Já imaginou se, em um dia qualquer, Deus te contasse que toda a terra seria destruída e que, por isso, era sua função construir uma arca enorme para salvar-se do dilúvio? E isso nem é tudo o que aconteceu com Noé.
A Bíblia relata que Noé construiu com suas próprias mãos esse grande barco, grande suficiente para comportar um macho e uma fêmea de cada espécie de animal. A construção da arca relatada em Gênesis é, sem dúvidas, uma das histórias mais extraordinárias das escrituras: um homem comum que obedeceu a Deus e possibilitou que a humanidade e todos os seres vivos fossem perpetuados após o dilúvio.
Terminada a arca, o dilúvio veio – Noé tinha aproximadamente 600 anos. A chuva caiu sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites, alcançou alturas superiores às das montanhas e cobriu a terra por mais 150 dias após cessar.
No dilúvio, pereceram todos os seres vivos que ficaram na terra.
4 lições de gestão que aprendemos com Noé
Você pode até achar que não, mas a história de Noé, o dilúvio e a arca também nos passam preciosas lições de gestão que podem (e devem!) ser aplicadas na gestão da sua igreja.
Elencamos, a seguir, 4 delas. Veja!
#1 Obediência
“Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado.” (Gênesis 6:22 – NVI).
A ordem de Deus a Noé parecia até fora da realidade, se enxergarmos com os olhos humanos. Afinal, como Noé, um homem comum, poderia ser um instrumento de salvação durante o dilúvio? Como ele construiria sozinho uma arca tão grande para comportar os animais?
Mesmo diante de tudo isso, Noé obedeceu a Deus, e fez tudo como o Senhor havia mandado. Como consequência, vemos a mão de Deus protegendo Noé e sua família em todos os momentos.
Aplicando essa lição à igreja, percebemos algo incontestável: mesmo que o pastor e sua equipe sejam os melhores gestores do mundo, é Deus quem dá a direção e ordena todas as coisas a respeito de sua obra. Por isso, caso ele instrua qualquer direcionamento, seu dever é obedecer.
#2 Fé
A fé desse homem é mais uma das grandes lições de gestão da história de Noé. Apesar de muitas pessoas poderem considerar uma imensa loucura aquilo que Noé estava fazendo, ele permanecia firme na palavra que o Senhor lhe entregara, agarrado à sua fé no Criador soberano.
Noé, através de sua fé, construiu a arca inteiramente sozinho.
A fé também compõe a boa gestão de uma igreja. Caso contrário, se olhássemos apenas pelos olhos racionais, estaríamos executando um trabalho nosso, e não a obra do Senhor.
#3 Esforço
Gestão sem esforço, certamente não é gestão. Noé teve de se esforçar para manter o controle e a ordem sobre a construção de uma arca enorme, e também durante todos os dias em que ele ficou dentro do barco com diversos animais.
Dentro de uma igreja, o esforço é fundamental: tomar a iniciativa, arregaçar as mangas e colocar as mãos na massa é, certamente, um atributo que todo pastor deve ter em sua conduta enquanto gestor.
#4 Perseverança
Imagine o que Noé deve ter ouvido nos anos em que construía a arca que Deus lhe ordenara. Certamente que os insultos, o desencorajamento, as críticas e as zombarias eram bastante frequentes. Aqui, aprendemos mais uma lição de gestão com Noé: a perseverança.
Em nossa vida com Deus, a perseverança deve ser algo sempre forte. Afinal, nossos pensamentos sempre oscilam e os sentimentos são como montanhas russas – vivem lá em cima, depois despencam – e se dependêssemos deles, não permaneceríamos firmados em Cristo.
Noé, embora os anos passassem, continuou confiando no que Deus havia lhe dito – ele permaneceu fiel, mesmo diante das situações desanimadoras. À frente da igreja, é exatamente esse o cenário vivenciado: as coisas podem estar indo bem, depois não tão bem assim – mas a perseverança deve falar mais alto que o medo e a inconstância.
E aí? Qual das lições de Noé você precisa aderir na sua conduta enquanto gestor? Comente aqui embaixo!
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